Segundo o Ministério da Agricultura informou, 99,78% das amostras de proteína animal analisadas foram consideradas dentro dos padrões de conformidade
O principal problema encontrado foi o alto índice de detecção de arsênio em pescado de captura, diagnosticado em 18 casos
Brasília - As principais proteínas animais (carnes, leite, ovos e pescados) consumidas pelos brasileiros atendem, em sua quase totalidade, aos padrões de conformidade determinados pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal). A constatação é do Ministério da Agricultura, que divulgou segunda-feira os resultados dos testes feitos em amostras de carnes bovina, suína, equina, de avestruz e de aves, além do leite, ovos, mel e pescado.
Em nota, Ministério da Agricultura informou que das 19.267 amostras analisadas no ano passado 99,78% foram consideradas dentro dos padrões de conformidade. "Apenas 42 amostras, 0,22% do total, apresentaram irregularidades. O principal problema encontrado foi o alto índice de detecção de arsênio em pescado de captura, diagnosticado em 18 casos", diz a nota.
Os técnicos explicam que o Ministério da Agricultura monitora o teor de resíduos de produtos veterinários utilizados pelos produtores rurais, como antimicrobianos e vermífugos. O programa identifica se os produtores estão obedecendo às recomendações de uso aprovadas e disponíveis na bula do medicamento. Os casos de não conformidade são comunicados aos produtores, que devem desenvolver ações para diminuir o risco de novas ocorrências.
Segundo a nota, no ano passado o monitoramento do número de antimicrobianos em leite foi ampliado e estendeu-se para a carne de avestruz, além de ter sido promovida uma estruturação para as espécies caprina e ovina. Neste ano, mais dois Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagro) - em Goiás e no Pará - passaram a participar das análises laboratoriais do PNCRC/Animal. Agora, o Programa conta com Lanagros em todas as regiões do País e mais seis laboratórios (públicos ou privados) credenciados. Estão previstos R$ 6 milhões para custear as análises do programa de monitoramento e capacitar técnicos e profissionais envolvidos na iniciativa em 2012.
Fonte: Exame.com - Equipe AE da Agência Estado