Ovo ajuda a prevenir doenças

Quantidades moderadas de ovo combatem anemia e doenças do coração
 
Talvez você já esteja cansado das divergências a respeito do ovo. Algumas vezes, ele faz bem, em outros momentos, ele faz mal. Pesquisas científicas já divulgaram resultados sobre os riscos oferecidos pelo ovo à saúde, como o aumento do colesterol, enquanto outras atestam os benefícios do alimento na cura e na prevenção de várias doenças. Mas, enfim, ele é mocinho ou vilão?
 
De concreto, o que muitos nutricionistas afirmam é que o ovo pode ser os dois, dependendo da quantidade ingerida e do modo de preparo. De fato, isso vale para quase todos os alimentos. Não existe nenhum deles que seja totalmente ruim ou que faça milagres para a saúde.
 
O ovo é rico em selênio, zinco, vitaminas E e A, do complexo B, ácido fólico e ferro. Os primeiros ajudam a prevenir o envelhecimento, enquanto as vitaminas do complexo B, o ácido fólico e o ferro são importantes para ajudar mulheres que desejam engravidar, fortalece o sistema imunológico e combate à anemia.
 
As quantidades desses nutrientes podem variar de acordo com o animal de origem do ovo (de galinha, pato ou codorna, por exemplo). Além disso, os nutrientes e a quantidade de cada um também varia na gema e na clara. A primeira é rica em betacarotenos, que ajudam a prevenir contra doenças cardíacas e oculares. Já a clara contém albumina, proteína que auxilia na perda de gordura e no ganho de massa magra.
 
Muitas das pesquisas publicadas afirmam que o problema do ovo é a gema, pois é nela que se localiza o colesterol. No entanto, outras comprovaram que a quantidade de colesterol não é grande o bastante para causar grandes danos ao organismo se comparado à perda dos benefícios adquiridos com a ingestão dos nutrientes que ela possui.
 
Enquanto isso, a clara, apontada como saudável, pode se tornar um problema se ingerida em grandes quantidades. Muitos suplementos alimentares que são feitos de albumina podem causar problemas no fígado e nos rins, que não conseguem processar a grande quantidade da proteína. Ou seja, o melhor é consumir o ovo inteiro, em quantidades moderadas e regulares, cozido ou em receitas mais leves. O ovo frito deve ser evitado, pois, além do colesterol comum do ovo, ele ainda possui gorduras saturadas por conta da fritura.

 

Fonte: CPT – Centro de Produções Técnicas